Saudações queridos internautas, este
é o meu primeiro artigo em blog próprio, e, para começar, nada
melhor do que falar sobre blogs.
A escolha do nome para um blog pode
ser uma indicação ao início do sucesso ou mesmo ao fracasso de
todo um trabalho baseado em páginas na internet. Quantos de nós,
nas nossas pesquisas e leituras pela grande rede mundial de
computadores, já não nos deparamos com blogs, sites e seus
registros de domínio com nomes estranhos ou mesmo longos demais? Com
a popularização da Internet e, consequentemente, com a
disponibilização de serviços de blogs gratuitos, é absurda a
quantidade de inutilidades que encontramos diariamente, e, maior
ainda, os milhares de nomes de páginas que não dizem nada a
respeito do conteúdo proposto no blog. Existem ainda as páginas que
são criadas em certo momento na vida da pessoa, ou para certo
trabalho, grupo, ou curso, que simplesmente ficam no ar sem nunca
mais serem atualizadas, seja pela falta de interesse ou pela simples perda da senha. É lamentável.
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Fonte da imagem: http://listasliterarias.blogspot.com |
É preciso que se tenha muita
responsabilidade e mesmo propósito para que se criem conteúdos na
Internet. Partindo das páginas em redes sociais por exemplo, não
tem sentido que seja cadastrado um perfil e que depois não sejam
mantidas atualizações, e, no que diz respeito a um blog, não tem
sentido também que se crie uma página onde não sejam mantidos
artigos periódicos, atualizações ou mesmo um simples feedback aos
leitores. Mais esta aparente falta de preocupação com os conteúdos
nas páginas, tem uma explicação lógica:
A falta de tempo para a
pessoa fazer tudo aquilo a que ela se propôs inicialmente,
seja por necessidade ou mesmo por modismo.
Façamos uma breve análise reportando
alguns dos serviços gratuitos disponibilizados atualmente (2013). Tomamos como exemplo
um e-mail pessoal, um blog sobre algum assunto, o skype, o facebook, o
orkut, o twitter, o tumblr, o instagram, o ask, o whatsapp, o
linkedin e uma conta no youtube, dentre muitos outros serviços
existentes. Analisando tudo, pergunto a vocês:
- Qual
pessoa consegue manter tudo isto ao mesmo tempo?
- Se levarmos em
consideração as responsabilidades mais importantes como a família, a vida acadêmica e o trabalho, quem na sua plena consciência tem
tempo e paciência para ficar atualizando tudo isso diariamente?
- Não estamos dedicando muito tempo da nossa vida particular (aquele tempo precioso da família), da nossa vida acadêmica (que seria dedicador às atividades de estudo) ou o tempo na nossa empresa de trabalho (o qual somos pagos para desempenharmos nossas funções)?
Também
temos a questão dos dispositivos móveis que nos são ofertados, em especial, os celulares com diversas operadoras e os tablets:
- Quando passamos a usufruir das comodidades, não nos tornamos dependentes destes recursos?
Quanto a questão financeira:
- Quanto tempo e dinheiro são investidos em tudo para
estarmos conectados?
Estas e muitas outras perguntas podem surgir quando analisamos todas as possibilidades de serviços disponíveis na Internet. Porém, na tentativa de respondê-las, lanço outros questionamentos a vocês:
- Não torna-se mais interessante apenas trabalhar
com aquilo que se precisa e que se tem tempo para manter atualizado?
- Não é mais viável, por exemplo, manter apenas um serviço de e-mail
como o Gmail, um serviço de voip como o Skype, apenas uma rede
social como o Facebook ou Google+, um Smartphone celular onde se tenha acesso a
tudo isto e, se sobrar tempo, idealizar um Blog ou colaborar com
algum outro?
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Fonte da imagem:
http://ecoinf.com.br |
Não sejamos escravos da tecnologia e do modismo, e sim, façamos proveito dos serviços computacionais e móveis mais interessantes para determinada época da nossa vida. Alguns serviços podemos utilizar, já outros descartamos de acordo com oque precisarmos, e, não quer dizer que os serviços descartados são ruins, muito pelo contrário, apenas significa que no momento não precisam ser utilizados.
Por Professor Cristian A. Gruber